“Tem mulher que dança… tem mulher que domina o palco. E tem Karol, que dança como quem avisa: se eu sentar em você, é melhor estar preparado pra durar.”
Nunca imaginei que um evento de pole dance mudaria minha noite… e me deixaria assim, viciado em uma mulher que sabia exatamente como usar o corpo e meu pau.
Sou Rafael. Tenho 32 anos e sou gerente de uma casa de shows em Aracaju. Já vi de tudo por lá: festas estranhas, clientes bêbados, performances ousadas, mas naquela noite… teve algo diferente no ar.
A gente tava recebendo um evento de pole dance ou como algumas chamam, “poly dance”. Era a primeira vez que eu via aquilo ao vivo. Várias mulheres subindo no palco uma a uma, dançando em torno daquela barra metálica como se fossem feitas de seda e fogo ao mesmo tempo. Algumas vestidas, outras seminuas. Todas sabiam o que estavam fazendo. Mas nenhuma… nenhuma como ela.
Karol.
Quando ela entrou no palco, o tempo parou.
Lingerie preta rendada, meias 7/8 presas na liga, cabelos longos soltos e um olhar que desafiava qualquer homem a desviar os olhos. Mas o que me pegou mesmo foi a música que ela escolheu: uma versão sensual de It’s My Life, do Bon Jovi — minha preferida. Parecia que aquele momento tinha sido escrito pra mim.
Karol não dançava. Ela flutuava.
Ela girava na barra como se o corpo não tivesse peso. Encaixava as coxas, se empinava de cabeça pra baixo, sorria de canto como se estivesse gozando só de ser olhada. Era arte e pecado no mesmo corpo. Eu fiquei paralisado. O barman teve que estalar os dedos no meu ouvido pra me lembrar que eu estava em serviço.
Quando a apresentação terminou, ela foi até o bar, pediu uma água. E eu, como quem não queria nada, tomei a frente.
— Água? Depois daquela performance, você devia pedir um troféu — soltei com um sorriso.
Ela riu.
— Você é o gerente, né? — disse, sem responder meu elogio, mas mantendo o olhar preso no meu.
— Sou sim. E você… é perigosa.
— Só pra quem não sabe jogar.
Karol era leve, direta e cheia de energia. O tipo de mulher que não enrola, não precisa de validação, e sabe exatamente a reação que provoca. Nossa conversa seguiu num vai e vem gostoso, onde ela me testava com cada resposta. Eu também sabia jogar. Mas ela era melhor.
Até que soltou:
— A conversa tá boa… mas vamos partir pra parte que você me convida pra transar?
Confesso, travei por um segundo. Não por falta de vontade — mas pela ousadia.
— Quero te sentir — falei, direto.
Ela sorriu. Um sorriso sacana, debochado.
— Que profundo… poeta. Podemos sair assim que o evento acabar?
— Claro. Eu deixo o fechamento com outro. Tenho umas horas extras sobrando…
Assim que o evento terminou, saímos. Sem pressa. Fomos direto pra um motel que eu já conhecia, desses com suíte temática e luz baixa. Pedi um drink pra ela enquanto tomava um banho rápido. Karol foi logo depois e, minutos depois, saiu do banheiro enrolada numa toalha, ainda com os cabelos molhados e o olhar de quem tinha uma missão.
Ela caminhou até mim, pegou o copo com o drink que eu tinha pedido, bebeu devagar, me encarando por cima do copo.
— Tava bom, gerente. Agora quero saber se você também é bom sem roupa.
Soltei uma risada.
— Tira a toalha e descobre.
Ela deixou a toalha cair.
Porra.
Que corpo.
Cintura fina, quadril largo, bunda firme, coxas de atleta, e uma buceta lisinha, molhada, com um brilho natural que já era convite. Me levantei, tirei a roupa e fiquei de joelhos na frente dela. Ela tocou minha cabeça com calma, me guiando entre as coxas.
Chupei devagar, saboreando cada dobra. A língua explorava, o nariz afundava no cheiro do tesão fresco. Karol gemia baixinho, mexia o quadril contra minha boca como se estivesse dançando pole em câmera lenta.
— Agora deita… quero mostrar como é que se dança em cima de um pau.
Eu deitei. Ela subiu com calma, colocou a camisinha, sentou no meu pau e, sem pressa, encaixou até o fundo. Sem tirar os olhos dos meus.
Ela começou a se mover com uma precisão absurda. Cada rebolada era estudada. Contraía a buceta no ritmo exato. Apertava e soltava como se minha rola fosse uma extensão da barra de pole que ela dominava.
— Quando tiver perto de gozar… você me avisa, tá? — sussurrou, com a boca colada na minha.
Falei que sim, tentando segurar.
Ela rebolava, quicava, me cavalgava com o quadril em oito. Às vezes parava tudo e só pressionava meu pau lá dentro, usando a força da musculatura dela pra provocar mais do que o próprio movimento.
— Tô perto… — avisei, quase implorando.
Ela sorriu.
Desacelerou.
Fez carinho no meu peito.
Mordeu meu queixo.
E depois voltou. Quente, lenta, precisa.
— Eu gosto de ver homem tentando se segurar… — disse, enquanto me engolia de novo.
Foi a transa mais controlada e instigante da minha vida. Eu não gozava porque ela não deixava. Quando via que eu tava no limite, ela mudava o ritmo, me apertava e me provocava.
Até que ela disse:
— Agora goza pra mim, gerente. Quero sentir você quente aqui dentro.
Não aguentei.
Gozei forte, fundo, agarrado na cintura dela, gemendo como quem explode. Ela não parou. Continuou mexendo até o último espasmo. Depois se deitou no meu peito, suada, satisfeita.
— Viu como é que se toma um chá da mulher do pole?
Eu só consegui rir, ainda ofegante.
E pensar que aquela noite tinha começado com uma música do Bon Jovi…